A imaginação na ficção é como uma chapa xilográfica, onde o gravador cria um mundo irreal, imaginário e invertido, como se o espaço sofresse uma reflexão especular (ver Figura 1). A impressão xilográfica seria a materialização deste mundo, uma projeção em nossos espaços familiares, tal a escrita. Nisto, pode haver surpresas, como o violeiro canhoto (ver Figura 2), que felizmente veio acompanhado de uma espécie de viola com a ordem de suas quatro cordas invertidas (provavelmente o artista quis gravar um cavaquinho, que tem quatro cordas afinadas normalmente em ré-si-sol-ré. Mas, como apresentado nesta impressão xilográfica, teria que ter suas cordas montadas invertidas, em ré-sol-si-ré, para adaptar-se ao nosso músico canhoto). E a música continua a alegrar-nos.
Figura 1 – Cópia digital de uma chapa xilográfica do gravador José Costa Leite, nascido em Sapé, Paraíba, em 1927. Este artista, além de Poeta do Cordel, é um dos maiores e mais importantes xilogravuristas do Brasil, tendo se iniciado nesta arte muito jovem. Já expôs suas obras em muitos estados brasileiros e no exterior, como em Nova York e Santiago do Chile.
Figura 2 – Aqui apresentamos a chapa da Figura 1 espelhada digitalmente, tal uma impressão xilográfica. Comparando as duas figuras, notamos que as iniciais do gravador, JCL, estavam inicialmente invertidas, na Figura 1, assim como todo o motivo artístico.
Querido Abritta
ResponderExcluirEstarei lá prestigiando o amigo,o blog está ótimo!!!
Lendo o curriculo lembrei-me de uma matéria que fiz na PUC : PEMOS !!! Pesquisa Eletromagnética e òtica dos Sólidos ! Tranquei,rsrsrsrs
Abraços
Siqueira
Primo, querido:
ResponderExcluirEmocionei-me ao ver a
capa de seu livro.
Imagino... ao abri-lo.Como sempre será mais um sucesso em sua vida.
Parabéns!!!
Abraços em tds
Inês Abritta
Teócrito,
ResponderExcluirO BLOG está muito bonito.
As ilustrações são lindas.
Até o lançamento.
Abraços,
Lúcia (OLIP)
Este comentário não tem nada a ver com o livro Memória, História e Imaginação, mas com
ResponderExcluira descoberta pelos caminhos da vida de um velho camarada de outras épocas.
Teócrito, depois de mais de 40 anos de sumiço (neste fim de ano fazemos 41 anos de formados), volto a te encontrar graças a um comentário que voce escreveu a respeito de um artigo na Carta Capital.
As últimas vezes que nos vimos foi durante o terceiro ano, no IFUC, em 1968. Depois, voce se mandou para o Fundão e nos perdemos de vista. Como algumas de minhas memórias dos tempos do IFUC estão ainda vivas (apenas algumas), de vez em quando, não me lembro porque, talvez o nome diferente, eu lembrava de você e me perguntava "what ever happened to Teócrito Abritta? (nao sei como isso se diz em portugues)".
Enfim, bom saber que estamos vivos e ainda marcando presença por aí. Abraço. Roland.